Arquivos mensais: janeiro 2016

A MANSUETUDE

A irritação toma conta de mim, nesse instante.
Hoje só me ocorreram contratempos de toda natureza.
A paciência me foge.
Sinto-me um vulcão prestes a explodir.
Estou sufocada, tensa…
Gostaria de largar meus afazeres
Correr desesperadamente para alcançar a paz!
Mas a paz parece distanciar-se de mim cada vez mais…
uma paz, que me parece inatingível.
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Paz… Paz…
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A sonoridade dessa palavra leva-me à reflexão.
Recolho pouco a pouco a minha agressividade.
De olhos fechados, inspiro e expiro profundamente.
A calma vem chegando devagar…
Compreendo, agora, que a paz é um estado interior.
É a calma quando ruge o tufão das adversidades.
É uma sábia senhora, aproxima-se somente dos discípulos que sabem ouvi-la.
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Quero manter-me assim, tranquila,
como uma folha dançando ao ouvir a flauta do vento.
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Suavemente, a própria Paz me adverte:
—“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a Terra!”.
(Mt. 5:5)

Do livro: É tempo de harmonia. Terezinha Santana